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12/05/2011

Homens: Charmosos e Cheirosos


Foi-se o tempo em que os homens se limitavam ao uso de cremes e loções pós-barba… como já citamos na matéria anterior, cada vez mais o público masculino tem crescido no mercado de cosméticos/beleza.

O hábito reflete um maior cuidado com a aparência, a saúde e o bem-estar. Com o acesso a informação, contato com outras pessoas e culturas, além da inovação por parte da indústria, cada vez mais tem sido impulsionado.

Segundo dados de mercado, adivinhem onde encontram-se o maior número de homens que mais investem em perfumes?!?!?! Isso mesmo que você está pensando..risos.. aqui no Nordeste, assim como na região Norte. Confiram os dados abaixo:

  • 56% deles residem no Norte e Nordeste;
  • 33% residem nos estados do Rio de Janeiro e de São Paulo (Sudeste).
  • 5,2% no Centro-Oeste;
  • 5% no Sul.


Segundo Alini Benzatti, que integra a área de Pesquisa de Mercado da Givaudan, este alto índice de perfumação entre os homens das regiões Norte e Nordeste está relacionado à tradição da região em relação ao uso das águas de cheiro, ao incentivo das mulheres quanto ao uso de perfumes e ao calor. As altas temperaturas da região impulsionam a população a tomar um maior número de banhos e, como consequência, a fazer uso de colônias que prolonguem a sensação de frescor.


A necessidade de se sentirem refrescados por mais tempo explica a predileção dos homens brasileiros pelas fragrâncias consideradas mais leves, como as cítricas e aquelas à base de fougère fresco, que aliam notas de lavanda a notas frutais, por exemplo.

As tendências da moda se refletem também na escolha do perfume, que ora pende para essências mais minimalistas, ora para aquelas mais encorpadas, associadas à opulência e à sedução. É o caso dos perfumes à base de especiarias, que hoje têm uma melhor aceitação do público masculino em nosso país.
A ocasião dita o perfume

De olho no mercado, a Givaudan encomendou uma pesquisa para levantar quais os principais hábitos e gostos do brasileiro em relação aos itens da perfumaria.

Diferentemente do que ocorre no hemisfério norte, onde as estações do ano são bem marcadas e com reflexo direto sobre a escolha do perfume (os mais leves são usados no verão e os mais densos no inverno), o brasileiro não costuma usar outra fragrância com a mudança no clima. Mas ele faz isso de acordo com a ocasião, como ir a uma festa, ao trabalho ou ao encontro com a namorada, revela a pesquisa.

  • 89% dos homens usam perfume para ir ao trabalho;
  • 81% aplicam para sair de casa, independentemente do lugar a que vão;
  • 75% usam para ir a festas;
  • 71% para sair com os amigos;
  • E 22% revelam que têm o hábito de usar perfume após o banho, mesmo que seja para permanecer em casa.

A forma de aplicar o perfume guarda algumas semelhanças em relação ao hábito feminino de se perfumar, como mostra a pesquisa:

  • 94% dos homens preferem aplicar a fragrância no pescoço;
  • 54% deles, no pulso;
  • 46% atrás da orelha;
  • 33% no peito; e
  • 27% nos braços.

O hábito de aplicar perfume no peito deriva do uso dos desodorantes em aerossol e das propagandas relacionadas a esses produtos. Invariavelmente, a publicidade divulga a imagem do homem aplicando desodorante no peito, passando uma mensagem de que, ao fazer isso, ele se torna mais sedutor. Mas é importante que se diga: dependendo da concentração da essência, convém não abusar. Afinal, o perfume deve atrair e não afastar as pessoas que estão ao lado.
Outro dado da pesquisa diz respeito à reaplicação do produto. Rotina que não é comum entre os brasileiros, como se observa a seguir:

  • 51% dos homens dizem aplicar o perfume uma vez ao dia;
  • 22% deles dizem que, às vezes, aplicam o perfume mais de uma vez;
  • E 27% dizem que sempre aplicam mais de uma vez.

Seja qual for o estilo ou as preferências do público masculino quanto à perfumação, o certo é que os homens, cada vez mais, estão preocupados em se apresentar mais charmosos e mais cheirosos!

E você? Costuma se perfumar todos os dias? De que maneira? Qual (is) seu (s) perfume (s) prediletos? 

Fonte: www.natura.net

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